Considerando um dos grandes aliados, o plástico se tornou indispensável no combate à pandemia do novo coronavírus.
A pandemia da Covid-19 acelerou formas de pensar, agir e produzir produtos essenciais durante a crise mundial de saúde, levando a indústria do plástico a elevados níveis de criatividade na cadeia de suprimentos. Além disso, a corrida contra o tempo na luta pela vida, promove ainda mais inovações e avanços, com a necessidade de administração rápida de vacinas.
O plástico como Inovação
O plástico, agente fundamental para toda a rede de distribuição de vacinas, faz parte de uma robusta estratégia logística, pois à medida que as vacinas vão sendo autorizadas pelos órgãos reguladores, a demanda por materiais continua crescendo. E foi pensando nisso, que a Termotécnica, desenvolveu soluções de embalagens adequadas à campanha de vacinação contra o novo coronavírus.
Há anos, a empresa já é fornecedora para as campanhas de vacinação no Brasil, atendendo este mercado com unidades conservadoras (caixas) em EPS (Isopor®), para a distribuição de vacinas no país.
Exclusivamente para o acondicionamento de transporte para as vacinas, a Termotécnica criou recentemente uma solução de embalagem em EPS que, aliada à tecnologia do gelo seco, mantém temperaturas de -70ºC por até 30 horas, atendendo a demanda da Pfizer. Na mesma linha, está com testes em andamento para temperaturas de -20ºC, para atender o transporte de vacinas da Moderna. E mais, todo o portfólio atual da companhia já é qualificado, junto a laboratórios credenciados, para o transporte de medicamentos nas temperaturas de 2ºC a 8ºC, como é a exigência para a vacina CoronaVac.
Este tipo de material oferece vantagens na área de saúde garantindo, por exemplo, que medicamentos, como as vacinas, sejam conservados a baixas temperaturas e cheguem em condições apropriadas de aplicação em locais de atendimento à população
O plástico como proteção na pandemia
Com suas características únicas, que garantem segurança contra contaminações pelo descarte dos materiais e barreiras eficientes de proteção, o plástico se mostrou essencial tanto dentro, quanto fora do ambiente hospitalar.
A pandemia levou o plástico ao centro da luta e do tratamento contra o coronavírus ao redor de todo o mundo. Como matéria-prima para a produção de equipamentos de proteção individual, o plástico tornou-se indispensável na produção de luvas, face shields , tubos, acessórios médicos hospitalares, embalagens alimentícias seguras, itens essenciais na prevenção ao contágio, capazes de ajudar no enfrentamento à doença, além da contribuição fundamental na distribuição segura eficaz de vacinas.
Créditos: Termotécnica
Dessa forma, alguns empresários do setor encontraram maneiras de emplacar produtos úteis na luta contra a pandemia. Recentemente, uma empresa brasileira desenvolveu um saco para lixo que tem a propriedade de inativar o novo coronavírus. Segundo a Unicamp - Universidade Estadual de Campinas - o material plástico é capaz de eliminar 99,9% das partículas do vírus.
A Embalixo, fabricante do 1º saco para lixo com eficácia comprovada que inativa o vírus da Covid-19, informa que o plástico utilizado é composto por agentes antissépticos que agem na membrana do material. Esse reagente é o que atua contra as proteínas e gorduras virais, capaz de eliminar a genética do vírus. O produto exclusivo, proporciona mais segurança aos consumidores, que agora passam mais tempo em casa.
Outra solução inovadora e complementar aos protocolos de segurança no combate à pandemia, é um plástico filme lançado pela indústria Promaflex, que é capaz de proteger superfícies sensíveis ao toque, como maçanetas, botões de elevadores, máquinas de cartão e entre outros. O material possui micropartículas de prata e sílica incorporadas em sua estrutura, desenvolvidas pela empresa paulista Nanox, apoiada pelo PIPE - Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas.
Em testes feitos no laboratório de biossegurança de nível 3 do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), o material à base de polietileno demonstrou ser capaz de eliminar 99,84% de partículas do SARS-CoV-2 após dois minutos de contato.
Créditos: Papel filme Promaflex e Embalixo antivírus .
Antes vilão e agora um dos grandes aliados, o plástico protege o avanço do vírus devastador com suas diversas soluções. O grande aprendizado corporativo está em gerenciar uma crise, que exigiu inovação rápida tanto na fabricação quanto na distribuição. Mas, ainda é necessário lembrar: os itens de segurança e barreira são apenas um reforço à proteção diante dos perigos do novo coronavírus, não eliminando a necessidade da realização dos protocolos já conhecidos, como o bom e - já - velho uso de máscaras, lavagem regular das mãos e uso de álcool gel com maior frequência.
Quer saber mais sobre o assunto? Assista abaixo um vídeo produzido pelo MPT, sobre o potencial de transformação do plástico e sua importância na luta contra a COVID-19.
Como a jornada do plástico está redefinindo os setores industriais e a sociedade moderna
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A reciclagem mecânica de resíduos plásticos tem colaborado com o aumento de empregos ou renda extra. Além disso, tem transformado o modo de vida de muitos, educando sobre a importância de repensar o consumo e reaproveitar resíduos.
Este estudo teve como objetivo apresentar - e esclarecer - todo o contexto que envolve o processo, bem como suas grandes contribuições para o país e colaboradores do setor.
Outra inovação é a manufatura de próteses mecânicas em impressoras 3D com biopolímeros (produzidos a partir de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho e outras espécies). No caso da mão mecânica, a matéria-prima é o PLA – poliácido láctico constituído por moléculas de ácido láctico –, um ácido orgânico de origem biológica que é obtido a partir do amido do milho e da beterraba.
O volume de plásticos pós-consumo reciclados no Brasil teve um crescimento de 10%, em relação a 2018.
Foram 838 mil toneladas !
Confira outros números abaixo:
17,9 MIL EMPREGOS foram gerados na indústria de reciclagem mecânica.
As vagas foram ofertadas por empresas e cooperativas de reciclagem , que têm grande importância social, contribuindo com a geração de renda e, cada vez mais, com o desenvolvimento de colaboradores que garantem o sustento de suas famílias.
695 EMPRESAS EM OPERAÇÃO , dessas 82,5% das recicladoras entre Sul e Sudeste.
Com mais oportunidades de crescimento, a sustentabilidade e a economia seguem de mãos dadas estimulando novas ações e iniciativas sustentáveis por todo o país.
R$ 2,5 BILHÕES em faturamento bruto
Você sabia?
56,5% dos resíduos reciclados são PET!
De onde vem e para onde vai:
Quem imagina que a maior parte dos resíduos vem de empresas vai ficar surpreso ao descobrir, que mais da metade dos resíduos vem dos lares. Por esse motivo, nós, do Movimento Plástico Transforma, estimulamos a prática dos 4 Rs da Sustentabilidade.
Um deles é: REPENSE o seu consumo.
• 52,5% do plástico reciclado vem do uso doméstico
• 28% resíduo pós-industrial
• 19,5% pós-consumo não doméstico
O Sudeste se destaca como a região que mais consome os materiais plásticos reciclados e as 838 mil toneladas se dividem da seguinte forma:
• 55,5% Sudeste (464 mil t)
• 27% Sul (226 mil t)
• 11,3% Nordeste (95 mil t)
• 4,8% Centro-Oeste (40 mil t)
• 1,4% Norte (12 mil t)
O estudo apontou que ainda há uma porcentagem de perda no processo de reciclagem, em decorrência da contaminação no momento da triagem, adesivos ou sujeira orgânica, além de cores indesejadas. 135 mil toneladas foram identificadas no período.
Agora, queremos saber: você separa os seus resíduos adequadamente?
Contribua com o processo de reciclagem e seja um agente dessa transformação! 😉 ♻ ️
Existem lixeiras para cada tipo de material, indicadas por cores conforme abaixo. Mas, para facilitar em casa, você pode ter 2 lixeiras: uma para orgânicos e a outra para recicláveis.
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