Parece curioso falar isso, mas você já parou para pensar que na música existe muito material plástico? A música chega até as pessoas por meio de vários tipos de plástico e as mídias são as que primeiro vêm à nossa cabeça, não é mesmo? Disco de vinil, CD, DVD, MP3 Player são as mais conhecidas por conter plástico.
No entanto, para a música chegar aos nossos ouvidos pelas mídias, inclusive as digitais, ela precisa ser primeiro produzida e gravada em um estúdio de áudio.
No estúdio
Ernani Napoletano é engenheiro acústico e de áudio há 25 anos e identifica o plástico de várias formas em um estúdio. Ele mostra que desde equipamentos, componentes eletrônicos, teclado, controle remoto, computador, mouse, passando pelo CD e DVD players até o ar-condicionado e a movelaria, tudo isso contém plástico. "Mesmo em um equipamento em que os componentes eletrônicos sejam de metal, eles precisam ser isolados e quem faz isso é o plástico", esclarece. De acordo com Napoletano, cabos e conectores elétricos também possuem isolamento de poliamida (náilon) e polietileno.
Há muito tempo, nos estúdios de áudio, usa-se lã de rocha para isolamento acústico, feita de rocha basáltica vulcânica e outros minerais retirados da natureza. Contudo, esse produto degrada o meio ambiente e traz riscos à saúde. Com a necessidade crescente de preservar os recursos naturais e ter estúdios mais seguros, há 10 anos, está sendo estudada a lã de PET para estúdios de áudio, feita com fibras muito leves. Mas para o perfeito isolamento acústico o que falta ser agregado a essa solução ecologicamente correta e sustentável é a massa, que, hoje, são os minerais incorporados à lã que oferecem.
Música para crianças
Para as crianças, música e plástico andam juntos devido às atividades com instrumentos de brinquedo, por serem mais baratos. Para a criança começar a identificar a sonoridade, tambores, chocalhos e outros instrumentos simples encarregam-se da atividade.
Quanto ao tambor, você pode improvisá-lo com um balde ou mesmo confeccioná-lo com sucata. Já o chocalho pode ser feito com garrafa PET de refrigerante cheia de pedrinhas ou grãos de milho. Ou ainda um potinho plástico de iogurte, ou garrafa plástica de bebida láctea. Enfim, use a criatividade para fazer instrumentos de percussão para as crianças usando sucata, aproveitando para reutilizar o que seria descartado.
Confeccionados os instrumentos de percussão, você poderá combinar o tambor e o chocalho para fazer diversas atividades interessantes, e, principalmente, utilizá-los em atividades de musicalização infantil.
Praticidade e versatilidade
Outra vantagem de tocar um instrumento musical que contenha plástico é que a chuva não atrapalha nas apresentações ao ar livre.
Manuela Gantous toca surdo desde 2013 e participa de blocos de rua em São Paulo. Ela mostra que, com instrumentos de plástico, o samba continua ditando o ritmo, faça chuva ou faça sol.
O surdo, um grande tambor cilíndrico, possui peles de ambos os lados que podem ser de plástico, o que favorece quando chove em pleno Carnaval. O pandeiro é outro instrumento de percussão que pode ser tocado na chuva quando a pele esticada na armação for plástica. "Tamborim, caixa, repique têm a opção do plástico também", lembra Gantous.
Orquestra de plástico
Na Bahia, há uma conexão intencional entre música e plástico no projeto Orquestra Plástica. Com a construção de instrumentos musicais, em que o PVC é a principal matéria-prima, surgiu a Orquestra do Neojiba, apoiada pela Braskem em parceria com o Governo do Estado da Bahia. Os instrumentos são feitos de sucata, sendo o funcionamento destes bem próximo ao dos tradicionais. O projeto atende com inovação à demanda socioeconômica e torna melhor a vida das pessoas.
Se levarmos em consideração as facilidades que o plástico oferece à música, podemos dizer que não somente os instrumentos tornam-se mais baratos, mas que toda a gama de conforto conquistada pela moderna tecnologia musical conta com a presença do plástico.
As sacolas reutilizáveis são uma ótima alternativa para um dia a dia mais sustentável, mas higienizá-las corretamente é fundamental para evitar a contaminação cruzada.
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24 de janeiro de 2024 Ler postagemMais que grandes números, a pesquisa de reciclagem, realizada pela MaxiQuim, aponta mudanças significativas na sociedade a partir de um trabalho realizado a muitas mãos.
A reciclagem mecânica de resíduos plásticos tem colaborado com o aumento de empregos ou renda extra. Além disso, tem transformado o modo de vida de muitos, educando sobre a importância de repensar o consumo e reaproveitar resíduos.
Este estudo teve como objetivo apresentar - e esclarecer - todo o contexto que envolve o processo, bem como suas grandes contribuições para o país e colaboradores do setor.
Outra inovação é a manufatura de próteses mecânicas em impressoras 3D com biopolímeros (produzidos a partir de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho e outras espécies). No caso da mão mecânica, a matéria-prima é o PLA – poliácido láctico constituído por moléculas de ácido láctico –, um ácido orgânico de origem biológica que é obtido a partir do amido do milho e da beterraba.
O volume de plásticos pós-consumo reciclados no Brasil teve um crescimento de 10%, em relação a 2018.
Foram 838 mil toneladas !
Confira outros números abaixo:
17,9 MIL EMPREGOS foram gerados na indústria de reciclagem mecânica.
As vagas foram ofertadas por empresas e cooperativas de reciclagem , que têm grande importância social, contribuindo com a geração de renda e, cada vez mais, com o desenvolvimento de colaboradores que garantem o sustento de suas famílias.
695 EMPRESAS EM OPERAÇÃO , dessas 82,5% das recicladoras entre Sul e Sudeste.
Com mais oportunidades de crescimento, a sustentabilidade e a economia seguem de mãos dadas estimulando novas ações e iniciativas sustentáveis por todo o país.
R$ 2,5 BILHÕES em faturamento bruto
Você sabia?
56,5% dos resíduos reciclados são PET!
De onde vem e para onde vai:
Quem imagina que a maior parte dos resíduos vem de empresas vai ficar surpreso ao descobrir, que mais da metade dos resíduos vem dos lares. Por esse motivo, nós, do Movimento Plástico Transforma, estimulamos a prática dos 4 Rs da Sustentabilidade.
Um deles é: REPENSE o seu consumo.
• 52,5% do plástico reciclado vem do uso doméstico
• 28% resíduo pós-industrial
• 19,5% pós-consumo não doméstico
O Sudeste se destaca como a região que mais consome os materiais plásticos reciclados e as 838 mil toneladas se dividem da seguinte forma:
• 55,5% Sudeste (464 mil t)
• 27% Sul (226 mil t)
• 11,3% Nordeste (95 mil t)
• 4,8% Centro-Oeste (40 mil t)
• 1,4% Norte (12 mil t)
O estudo apontou que ainda há uma porcentagem de perda no processo de reciclagem, em decorrência da contaminação no momento da triagem, adesivos ou sujeira orgânica, além de cores indesejadas. 135 mil toneladas foram identificadas no período.
Agora, queremos saber: você separa os seus resíduos adequadamente?
Contribua com o processo de reciclagem e seja um agente dessa transformação! 😉 ♻ ️
Existem lixeiras para cada tipo de material, indicadas por cores conforme abaixo. Mas, para facilitar em casa, você pode ter 2 lixeiras: uma para orgânicos e a outra para recicláveis.
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