O plástico está presente nos esportes desde a construção e infraestrutura de espaços esportivos, até as próteses dos atletas nas Paraolimpíadas.
A história do plástico caminha junto com a dos esportes desde o início de sua produção. Em 1870, quando o americano John Wesley Hyatt aperfeiçoou o celuloide, dando mais rigidez ao material, o propósito inicial era substituir o marfim até então usado nas bolas de bilhar. O material vinha se tornando escasso pela popularidade do esporte e, consequentemente, ameaçando os elefantes. Mas a grande tacada foi do químico belga Leo Baekeland que, em 1909, criou a baquelite. Foi o primeiro plástico sintético e pode, finalmente, substituir materiais de origem animal como marfim, casco de tartaruga, chifres, corais e madrepérola.
Da mesa de bilhar o plástico conquistou diversas modalidades de esportes e jogos, substituindo os materiais pesados, para proporcionar leveza, segurança e acessibilidade, com baixo custo de produção. Hoje, o plástico está presente desde a construção e infraestrutura de espaços esportivos, ginásios, quadras, piscinas, equipamentos e acessórios de segurança, até nas próteses, tornando possível a alta performance dos atletas nas Paralimpíadas.
Conheça algumas inovações do plástico nos esportes:
Bola + plástico
No futebol o plástico deixou o esporte mais rápido e mais técnico. A moderna produção da bola que utiliza uma camada sólida e espessa de Poliuretano sobre uma superfície colada e sem costura, oferece como resultado uma excelente sensibilidade de resposta, proporcionando trajetória previsível, absorção de água substancialmente reduzida e máxima resistência.
Calçados + plástico
Os tênis de corrida modernos pesam apenas alguns gramas e ainda fornecem a resistência e a flexibilidade que os atletas demandam. O plástico desempenha um importante papel no design de calçados esportivos para todas as finalidades: correr, saltar ou caminhar. As botas podem ser fabricadas a partir de tecido de poliéster entrelaçado, que repele a água e permite que a umidade evapore rapidamente, mantendo os pés do caminhante frescos no calor e secos mesmo em terrenos molhados. Para o conforto, a sola intermediária pode ser feita com EVA, que proporciona amortecimento leve. Já os plásticos na forma de espuma oferecem maior conforto às palmilhas.
Água + plástico
A flexibilidade das resinas plásticas permite a criação de cascos de barcos mais dinâmicos, elegantes, leves e resistentes. Veleiros têm cascos, convés e até mesmo mastros feitos de materiais plásticos. Barcos de corrida são feitos com compostos de fibra de carbono que substituem grande parte dos materiais tradicionais, proporcionando maior flexibilidade e desempenho superior na competição.
Tênis + plástico
O plástico deixou as raquetes de tênis leves, resistentes e com excelente sistema de absorção de impacto. Os jogadores têm agora maior potência e facilidade de manobra. Em alguns modelos de raquete, a trama das cordas é conduzida para um núcleo especialmente desenvolvido em plástico que reduz a vibração em 45% quando a bola bate na raquete.
Proteção + plástico
De capacetes às boias para flutuação, o plástico se tornou indispensável para a proteção de crianças, adultos e atletas profissionais na prática de esportes. Os capacetes de diferentes modalidades são geralmente feitos com plástico, que mesmo leves para não sobrecarregarem o pescoço e a cabeça, ajudam a absorver o impacto e oferecem resistência e proteção. A parte externa do capacete pode ser feita de compostos plásticos reforçados com fibra de carbono ou de vidro, ou ainda de ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno).
Internamente, os capacetes são revestidos com espumas plásticas, como o poliestireno ou o polipropileno, e podem receber componentes de plástico adicionais, adequados às demandas de cada esporte.
Próteses + Acessibilidade
O plástico trouxe infinitas possibilidades de acessibilidade ao ser aplicado em próteses para substituir metais como aço, duralumínio e titânio. Hoje, o plástico é predominante nos diversos tipos de próteses por suas inúmeras vantagens: muito resistente, mais leve, biocompatível (não sofre rejeição em contato com o corpo), não sofre corrosão e não interfere em exames de saúde que operam com campos magnéticos, como os de ressonância magnética nuclear.
As resinas plásticas têm sido usadas em três diferentes tipos de próteses: fixações ósseas internas - localizadas nos quadris ou articulações, como joelhos e cotovelos; fixadores de ossos externos - visíveis quando instaladas nos pacientes e muito usados para corrigir fraturas nas pernas e braços; e substituta de membros perdidos em acidentes ou doenças, como pés e mãos.
As peças são feitas por encomenda para cada paciente e uma das formulações mais indicadas é a da resina epóxi enriquecida com fibras de carbono, compósito muito usado na indústria aeroespacial e também em peças presentes nos carros da Fórmula 1.
Paralimpíadas + Plástico
Os jogos Paralímpicos existem desde 1960. As modalidades em que o Brasil mais se destaca são: natação, atletismo, futebol de 5, bocha e goalball (jogo praticado por atletas com deficiência visual).
Para desenvolver os protótipos das próteses, é utilizado um scanner 3D, capaz de criar modelos dos corpos dos atletas e aparelhos que realizam a captura dos seus movimentos. Próteses ou suportes anatômicos em plástico podem ser especialmente projetados para o peso e deficiência de cada atleta, melhorando seu desempenho.
Desde a primeira participação nos jogos, o Brasil já conquistou 230 medalhas e há expectativa de aumentar esse número em 2016, no Rio de Janeiro.
Que tal conhecer agora outras inovações do plástico para a sua vida?
Agora você já sabe #PLASTICOTRANSFORMA
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A reciclagem mecânica de resíduos plásticos tem colaborado com o aumento de empregos ou renda extra. Além disso, tem transformado o modo de vida de muitos, educando sobre a importância de repensar o consumo e reaproveitar resíduos.
Este estudo teve como objetivo apresentar - e esclarecer - todo o contexto que envolve o processo, bem como suas grandes contribuições para o país e colaboradores do setor.
Outra inovação é a manufatura de próteses mecânicas em impressoras 3D com biopolímeros (produzidos a partir de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho e outras espécies). No caso da mão mecânica, a matéria-prima é o PLA – poliácido láctico constituído por moléculas de ácido láctico –, um ácido orgânico de origem biológica que é obtido a partir do amido do milho e da beterraba.
O volume de plásticos pós-consumo reciclados no Brasil teve um crescimento de 10%, em relação a 2018.
Foram 838 mil toneladas !
Confira outros números abaixo:
17,9 MIL EMPREGOS foram gerados na indústria de reciclagem mecânica.
As vagas foram ofertadas por empresas e cooperativas de reciclagem , que têm grande importância social, contribuindo com a geração de renda e, cada vez mais, com o desenvolvimento de colaboradores que garantem o sustento de suas famílias.
695 EMPRESAS EM OPERAÇÃO , dessas 82,5% das recicladoras entre Sul e Sudeste.
Com mais oportunidades de crescimento, a sustentabilidade e a economia seguem de mãos dadas estimulando novas ações e iniciativas sustentáveis por todo o país.
R$ 2,5 BILHÕES em faturamento bruto
Você sabia?
56,5% dos resíduos reciclados são PET!
De onde vem e para onde vai:
Quem imagina que a maior parte dos resíduos vem de empresas vai ficar surpreso ao descobrir, que mais da metade dos resíduos vem dos lares. Por esse motivo, nós, do Movimento Plástico Transforma, estimulamos a prática dos 4 Rs da Sustentabilidade.
Um deles é: REPENSE o seu consumo.
• 52,5% do plástico reciclado vem do uso doméstico
• 28% resíduo pós-industrial
• 19,5% pós-consumo não doméstico
O Sudeste se destaca como a região que mais consome os materiais plásticos reciclados e as 838 mil toneladas se dividem da seguinte forma:
• 55,5% Sudeste (464 mil t)
• 27% Sul (226 mil t)
• 11,3% Nordeste (95 mil t)
• 4,8% Centro-Oeste (40 mil t)
• 1,4% Norte (12 mil t)
O estudo apontou que ainda há uma porcentagem de perda no processo de reciclagem, em decorrência da contaminação no momento da triagem, adesivos ou sujeira orgânica, além de cores indesejadas. 135 mil toneladas foram identificadas no período.
Agora, queremos saber: você separa os seus resíduos adequadamente?
Contribua com o processo de reciclagem e seja um agente dessa transformação! 😉 ♻ ️
Existem lixeiras para cada tipo de material, indicadas por cores conforme abaixo. Mas, para facilitar em casa, você pode ter 2 lixeiras: uma para orgânicos e a outra para recicláveis.
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