O estudo sobre a reciclagem de plásticos no Brasil, encomendado pelo Movimento Plástico Transforma, uma iniciativa do PICPlast, e conduzido pela MaxiQuim, mapeia o desempenho da indústria em 2023 e ressalta a função estratégica do plástico reciclado na promoção da sustentabilidade.
Apesar dos desafios causados pela queda nos preços das resinas de primeiro uso, o Brasil segue ampliando sua capacidade de reciclagem e desenvolvendo esse setor.
Com foco na reciclagem mecânica de plásticos, o estudo revela os números e dinâmicas do setor, desde a análise das fontes de resíduos até a produção de resina reciclada pós-consumo, fornecendo um panorama abrangente e detalhado que é crucial para o entendimento e o fortalecimento da economia circular no país.
Desde 2018, a MaxiQuim realiza anualmente um mapeamento da indústria de reciclagem, agora aprimorado para incluir todos os produtos plásticos descartados nos últimos 10 anos, alinhando-se às práticas da União Europeia.
Desde 2018, o faturamento bruto das empresas recicladoras cresceu 26%, com a manutenção de empregos quase inalterados, apesar de uma leve redução no número de empresas. A capacidade instalada aumentou 3,5%, compensando o fechamento de empresas anteriores.
Em 2023, o Brasil consumiu 1,4 milhão de toneladas de plásticos, sendo 984 mil toneladas de embalagens. As embalagens rígidas representaram 47% desse total, enquanto as embalagens flexíveis corresponderam a 21%. Esses dados ressaltam a necessidade de estratégias para aumentar as taxas de reciclagem, assim como o uso de conteúdo reciclado nos produtos finais.
Origem dos resíduos plásticos no Brasil
A fonte dos resíduos plásticos que chegam às recicladoras é diversificada:
Isso evidencia a importância de fortalecer essas organizações para um ciclo de reciclagem mais eficiente.
A produção de resina pós-consumo aumentou 23,9% desde 2018, totalizando mais de 939 mil toneladas em 2023. As principais resinas recicladas incluem:
Esses materiais foram destinados principalmente para as indústrias de alimentos e bebidas, construção civil, higiene pessoal e cosméticos. Essa versatilidade só reforça a importância do plástico reciclado na economia circular.
O Sudeste lidera a produção de resina reciclada, respondendo por 54,3% do total. O Sul e o Nordeste seguem, com produções de 256 mil e 110 mil toneladas, respectivamente. As diferenças regionais destacam a necessidade de promover a reciclagem em todas as regiões do Brasil de forma igualitária.
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Palavras-chave: Reciclagem, Sustentabilidade, Economia circular, Movimento Plástico transforma, PICPlast, MaxiQuim
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A reciclagem mecânica de resíduos plásticos tem colaborado com o aumento de empregos ou renda extra. Além disso, tem transformado o modo de vida de muitos, educando sobre a importância de repensar o consumo e reaproveitar resíduos.
Este estudo teve como objetivo apresentar - e esclarecer - todo o contexto que envolve o processo, bem como suas grandes contribuições para o país e colaboradores do setor.
Outra inovação é a manufatura de próteses mecânicas em impressoras 3D com biopolímeros (produzidos a partir de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho e outras espécies). No caso da mão mecânica, a matéria-prima é o PLA – poliácido láctico constituído por moléculas de ácido láctico –, um ácido orgânico de origem biológica que é obtido a partir do amido do milho e da beterraba.
O volume de plásticos pós-consumo reciclados no Brasil teve um crescimento de 10%, em relação a 2018.
Foram 838 mil toneladas !
Confira outros números abaixo:
17,9 MIL EMPREGOS foram gerados na indústria de reciclagem mecânica.
As vagas foram ofertadas por empresas e cooperativas de reciclagem , que têm grande importância social, contribuindo com a geração de renda e, cada vez mais, com o desenvolvimento de colaboradores que garantem o sustento de suas famílias.
695 EMPRESAS EM OPERAÇÃO , dessas 82,5% das recicladoras entre Sul e Sudeste.
Com mais oportunidades de crescimento, a sustentabilidade e a economia seguem de mãos dadas estimulando novas ações e iniciativas sustentáveis por todo o país.
R$ 2,5 BILHÕES em faturamento bruto
Você sabia?
56,5% dos resíduos reciclados são PET!
De onde vem e para onde vai:
Quem imagina que a maior parte dos resíduos vem de empresas vai ficar surpreso ao descobrir, que mais da metade dos resíduos vem dos lares. Por esse motivo, nós, do Movimento Plástico Transforma, estimulamos a prática dos 4 Rs da Sustentabilidade.
Um deles é: REPENSE o seu consumo.
• 52,5% do plástico reciclado vem do uso doméstico
• 28% resíduo pós-industrial
• 19,5% pós-consumo não doméstico
O Sudeste se destaca como a região que mais consome os materiais plásticos reciclados e as 838 mil toneladas se dividem da seguinte forma:
• 55,5% Sudeste (464 mil t)
• 27% Sul (226 mil t)
• 11,3% Nordeste (95 mil t)
• 4,8% Centro-Oeste (40 mil t)
• 1,4% Norte (12 mil t)
O estudo apontou que ainda há uma porcentagem de perda no processo de reciclagem, em decorrência da contaminação no momento da triagem, adesivos ou sujeira orgânica, além de cores indesejadas. 135 mil toneladas foram identificadas no período.
Agora, queremos saber: você separa os seus resíduos adequadamente?
Contribua com o processo de reciclagem e seja um agente dessa transformação! 😉 ♻ ️
Existem lixeiras para cada tipo de material, indicadas por cores conforme abaixo. Mas, para facilitar em casa, você pode ter 2 lixeiras: uma para orgânicos e a outra para recicláveis.
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