Foto: arquivo FGS
Há muito o que se falar sobre a água nos dias de hoje. Seja por meio de secas, de contaminantes ou do equilíbrio de necessidades urbanas e agrícolas. Mas o que pouca gente fala é que a infraestrutura da água está envelhecendo. Sim, os tubos que fornecem água potável e levam as águas residuais estão velhos, causando o desperdício desse recurso precioso.
Uma tendência mundial é que tubos antigos de chumbo, ferro fundido, aço ou cimento sejam, gradualmente, substituídos pelo plástico. Atualmente, as tecnologias permitem que os tubos de PEAD substituam os tubos antigos existentes sem necessariamente removê-los, reduzindo drasticamente o custo sem a interrupção do fornecimento para reparação e modernização da infraestrutura de água ou de outros produtos.
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FGS Brasil
A FGS Brasil é a maior fabricante de tubos lisos e acessórios em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), de 20 mm a 1.600 mm de diâmetro, sendo que os sistemas de tubulação e conexões cobrem uma ampla variedade de atividades e aplicações para os mais diversos mercados, não somente o da água.
É uma das empresas mais versáteis e completas do segmento em soluções tubulares em PEAD. Atende o mercado brasileiro com capacidade para produção de 5 mil toneladas por mês e uma gama extensa de acessórios e conexões, flanges, colarinhos, acoplamentos, ramais de água, poços de inspeção e de visita, medidores de gás, além de toda a linha de equipamentos, nas mais variadas dimensões, destinados a postos de serviço.
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Evolução
Historicamente, o mercado de polietileno era voltado apenas para projetos; então todos os materiais produzidos eram sob encomenda. O fato de o PEAD ser um produto nobre - diferenciado pela sua resistência, versatilidade e longa vida útil - tem feito com que, ano a ano, sua utilização aumente nos mais diversos mercados, como em sistemas de água, esgoto, gás, indústria, telecomunicações, redes de incêndio, mineração, entre outros.
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O aumento do consumo, segundo o diretor-presidente da FGS Brasil, Roberto Gadotti, aponta para uma direção de mudança de paradigma, tornando-se uma commodity. Portanto, o objetivo da FGS Brasil é dar seguimento ao atendimento de projetos, ofertando sistemas; mas também acelerar o processo de comoditização, através da disponibilidade rápida de produtos em mercados mais distantes e para clientes de médio e pequeno portes.
Vantagens
Os motivos e as principais vantagens de ser usado o PEAD em tubos e conexões são que esse tipo de resina plástica oferece maior variedade de diâmetros e classes de pressão, alta resistência química, à abrasão e a impactos, imune à corrosão, baixo efeito de incrustação, excelentes características hidráulicas, baixa rugosidade, perfeita soldabilidade, facilidade para manuseio e instalação, além da atoxicidade.
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Tecnologia
Os tubos de PEAD atendem aos requisitos de redução de custos, reparação e modernização da infraestrutura de água e esgoto. As trocas das linhas de distribuição de água e gás nos grandes centros são realizadas com metodologia moderna - seja no método não destrutivo, inserção ou pipe bursting - sem a necessidade de abertura de vales e interrupção de tráfego em avenidas ou ruas. "Além disso, tubos de PEAD são fornecidos, até 125 mm, em bobinas de 100 m, que diminuem a quantidade de soldas e aumentam consideravelmente a velocidade das obras, diminuindo custos", salienta Gadotti.
Há que se considerar também que o PEAD não sofre o efeito do estrangulamento de seu diâmetro interno por incrustação. "Sendo assim, o gasto com energia elétrica para o bombeamento diminui consideravelmente, e a energia é um dos maiores custos para tratamento e distribuição de água", diz o diretor-presidente.
E continua: "Devido à longa vida útil do PEAD - mais de 50 anos -, os reparos acontecem basicamente por dois motivos: ações externas ou erros de operação de linhas. Portanto, reparos nos sistemas em PEAD ocorrem em menor volume do que nos demais materiais".
Evitando perdas
A substituição de linhas antigas em outros materiais por sistemas em PEAD tem diminuído o volume de perdas de forma tão expressiva que um maior número de pessoas passou a ser atendido com água tratada, sem que houvesse a necessidade de investimentos em novas estações de tratamento de água da Sabesp, que funcionam como verdadeiras fábricas para produzir água potável. "O resultado é o maior aproveitamento dos recursos investidos".
Gadotti lembra que, no Japão, toda a infraestrutura de água é em polietileno. Portanto, "o nível de perdas de água nos sistemas de abastecimento está diretamente ligado às condições da infraestrutura instalada", diz. A Sabesp, por meio de seu programa de redução de perdas de água nos sistemas de abastecimento, mantém esforços constantes em renovar tubos e conexões em parceria com a FGS Brasil.
Produção de tubos
Os tubos e conexões são produzidos por processo de extrusão contínua, com um conjunto de equipamentos que formam linha de extrusão.
No que diz respeito à resina a ser utilizada na produção de tubos no Brasil, os clientes solicitam a fabricação baseados em normas gerais ou mesmo em normas próprias. Segundo Gadotti, tubos para revestimentos de cabos de aço de pontes estaiadas, tubos para revestimento interno de dutos para transporte de petróleo, tubos para transporte de líquidos com temperatura são alguns exemplos de produtos diversos que são fabricados sob encomendas e sob especificações técnicas dos clientes.
Meio ambiente
A carência de recursos naturais, como a água, e a preocupação cada vez maior com o meio ambiente demandam sistemas de tubulação estanques, sem perdas nem vazamentos contaminantes. Assim, a tecnologia do polietileno tem contribuído com o avanço do sistema de tubulação nos mais diversos mercados.
A FGS Brasil trabalha para melhorar a vida das pessoas, sabendo que o polietileno é uma solução para transformar nosso dia a dia e nosso futuro.
Para saber mais sobre a FGS Brasil, acesse: www.fgsbrasil.com.br
Como a jornada do plástico está redefinindo os setores industriais e a sociedade moderna
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14 de junho de 2024 Ler postagemMais que grandes números, a pesquisa de reciclagem, realizada pela MaxiQuim, aponta mudanças significativas na sociedade a partir de um trabalho realizado a muitas mãos.
A reciclagem mecânica de resíduos plásticos tem colaborado com o aumento de empregos ou renda extra. Além disso, tem transformado o modo de vida de muitos, educando sobre a importância de repensar o consumo e reaproveitar resíduos.
Este estudo teve como objetivo apresentar - e esclarecer - todo o contexto que envolve o processo, bem como suas grandes contribuições para o país e colaboradores do setor.
Outra inovação é a manufatura de próteses mecânicas em impressoras 3D com biopolímeros (produzidos a partir de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho e outras espécies). No caso da mão mecânica, a matéria-prima é o PLA – poliácido láctico constituído por moléculas de ácido láctico –, um ácido orgânico de origem biológica que é obtido a partir do amido do milho e da beterraba.
O volume de plásticos pós-consumo reciclados no Brasil teve um crescimento de 10%, em relação a 2018.
Foram 838 mil toneladas !
Confira outros números abaixo:
17,9 MIL EMPREGOS foram gerados na indústria de reciclagem mecânica.
As vagas foram ofertadas por empresas e cooperativas de reciclagem , que têm grande importância social, contribuindo com a geração de renda e, cada vez mais, com o desenvolvimento de colaboradores que garantem o sustento de suas famílias.
695 EMPRESAS EM OPERAÇÃO , dessas 82,5% das recicladoras entre Sul e Sudeste.
Com mais oportunidades de crescimento, a sustentabilidade e a economia seguem de mãos dadas estimulando novas ações e iniciativas sustentáveis por todo o país.
R$ 2,5 BILHÕES em faturamento bruto
Você sabia?
56,5% dos resíduos reciclados são PET!
De onde vem e para onde vai:
Quem imagina que a maior parte dos resíduos vem de empresas vai ficar surpreso ao descobrir, que mais da metade dos resíduos vem dos lares. Por esse motivo, nós, do Movimento Plástico Transforma, estimulamos a prática dos 4 Rs da Sustentabilidade.
Um deles é: REPENSE o seu consumo.
• 52,5% do plástico reciclado vem do uso doméstico
• 28% resíduo pós-industrial
• 19,5% pós-consumo não doméstico
O Sudeste se destaca como a região que mais consome os materiais plásticos reciclados e as 838 mil toneladas se dividem da seguinte forma:
• 55,5% Sudeste (464 mil t)
• 27% Sul (226 mil t)
• 11,3% Nordeste (95 mil t)
• 4,8% Centro-Oeste (40 mil t)
• 1,4% Norte (12 mil t)
O estudo apontou que ainda há uma porcentagem de perda no processo de reciclagem, em decorrência da contaminação no momento da triagem, adesivos ou sujeira orgânica, além de cores indesejadas. 135 mil toneladas foram identificadas no período.
Agora, queremos saber: você separa os seus resíduos adequadamente?
Contribua com o processo de reciclagem e seja um agente dessa transformação! 😉 ♻ ️
Existem lixeiras para cada tipo de material, indicadas por cores conforme abaixo. Mas, para facilitar em casa, você pode ter 2 lixeiras: uma para orgânicos e a outra para recicláveis.
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