Parceria entre Movimento Plástico Transforma e Instituto Muda completa seis meses
O projeto "Adote um condomínio" conseguiu coletar mais de 11 toneladas de materiais recicláveis em um condomínio da Zona Leste de São Paulo.
Hoje no Brasil, cerca de 80% da população está concentrada nos centros urbanos e, só no estado de São Paulo, um terço das pessoas vivem em condomínios. Pensando nisso e com o compromisso ambiental e sustentável, o Movimento Plástico Transforma e o Instituto Mudam completam seis meses de parceria no projeto "Adote um condomínio".
Desde então, a iniciativa vem unindo moradores do condomínio Páteo Andaluz, em São Miguel Paulista, para que juntos, aprendam e coloquem em prática a destinação adequada de resíduos dentro de suas próprias casas.
O programa tem como objetivo levar educação ambiental aos moradores e implementar soluções efetivas para o descarte seletivo em condomínios, onde há grande circulação de pessoas. Além do "Adote um condomínio" conscientizar os moradores sobre a importância da reciclagem, o programa debate maneiras de colocar a reciclagem em prática, sem, é claro, onerar o bolso dos condôminos.
Esse programa é implementado em condomínios que ainda não possuem a prática do descarte seletivo. Os moradores e colaboradores do prédio recebem treinamentos para esclarecer dúvidas e facilitar o reconhecimento do que é reciclável e de que maneira podem tornar a separação de resíduos uma prática diária.
No Páteo Andaluz, nove contêineres, fabricados com materiais reciclados, foram instalados no espaço de área comum para que as embalagens sejam coletadas e direcionadas para a triagem em cooperativas parceiras e depois comercializados com recicladoras. O projeto, implementado em outubro de 2021, vem ganhando destaque no setor.
Contêineres e lixeiras, fabricados em material reciclado, ficam à disposição dos moradores para o descarte correto de resíduos. Fonte: Instituto Muda | Divulgação.
O "Adote um condomínio" em números
A iniciativa, envolve cerca de 800 moradores do condomínio, que mobilizados com a ideia, se engajaram na causa e descartaram mais de 11,38 toneladas de materiais recicláveis, sendo três toneladas apenas de resíduos plásticos.
Números dos primeiros seis meses do projeto implementado do Páteo Andaluz.
Fonte: Instituto Muda | Divulgação.
"Estamos acompanhando a adesão e participação dos condôminos que estão sendo bem interessantes. Um desafio está relacionado à taxa de rejeito no material reciclável, que poderia ser menor. Esta taxa refere-se a resíduos não recicláveis que foram descartados incorretamente junto com o material reciclável (por exemplo restos de alimentos, embalagens sujas, dentre outros). Em seis meses de projeto, a taxa de rejeito tem oscilado entre 8% e 15%, sendo que estabelecemos como limite aceitável 10%", explica Michele Toledo, Gerente de Projetos do Instituto Muda.
"Está no DNA do Movimento do Plástico Transforma ações que estimulem a educação e a conscientização sobre a importância do descarte correto dos resíduos plásticos e de outros materiais. Nossa expectativa para os próximos meses é ajudar a diminuir a taxa de rejeitos com conscientização e outras iniciativas educacionais", conta Simone Fraga, uma das coordenadoras do Movimento Plástico Transforma.
Futuro dos projetos do Instituto Muda
O Instituto Muda nasceu com o objetivo de promover práticas sustentáveis nos condomínios residenciais da cidade de São Paulo, informando a comunidade sobre a importância da correta separação e destinação de resíduos plásticos, de forma a fortalecer a economia circular.
O Instituto Muda prevê a expansão dos projetos em mais três cidades: Santos, São José dos Campos e Campinas. Além de manter os projetos atuais, como o Adote um condomínio, a empresa vem buscando oferecer outras soluções práticas, viáveis e de menor custo.
As sacolas reutilizáveis são uma ótima alternativa para um dia a dia mais sustentável, mas higienizá-las corretamente é fundamental para evitar a contaminação cruzada.
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A reciclagem mecânica de resíduos plásticos tem colaborado com o aumento de empregos ou renda extra. Além disso, tem transformado o modo de vida de muitos, educando sobre a importância de repensar o consumo e reaproveitar resíduos.
Este estudo teve como objetivo apresentar - e esclarecer - todo o contexto que envolve o processo, bem como suas grandes contribuições para o país e colaboradores do setor.
Outra inovação é a manufatura de próteses mecânicas em impressoras 3D com biopolímeros (produzidos a partir de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho e outras espécies). No caso da mão mecânica, a matéria-prima é o PLA – poliácido láctico constituído por moléculas de ácido láctico –, um ácido orgânico de origem biológica que é obtido a partir do amido do milho e da beterraba.
O volume de plásticos pós-consumo reciclados no Brasil teve um crescimento de 10%, em relação a 2018.
Foram 838 mil toneladas !
Confira outros números abaixo:
17,9 MIL EMPREGOS foram gerados na indústria de reciclagem mecânica.
As vagas foram ofertadas por empresas e cooperativas de reciclagem , que têm grande importância social, contribuindo com a geração de renda e, cada vez mais, com o desenvolvimento de colaboradores que garantem o sustento de suas famílias.
695 EMPRESAS EM OPERAÇÃO , dessas 82,5% das recicladoras entre Sul e Sudeste.
Com mais oportunidades de crescimento, a sustentabilidade e a economia seguem de mãos dadas estimulando novas ações e iniciativas sustentáveis por todo o país.
R$ 2,5 BILHÕES em faturamento bruto
Você sabia?
56,5% dos resíduos reciclados são PET!
De onde vem e para onde vai:
Quem imagina que a maior parte dos resíduos vem de empresas vai ficar surpreso ao descobrir, que mais da metade dos resíduos vem dos lares. Por esse motivo, nós, do Movimento Plástico Transforma, estimulamos a prática dos 4 Rs da Sustentabilidade.
Um deles é: REPENSE o seu consumo.
• 52,5% do plástico reciclado vem do uso doméstico
• 28% resíduo pós-industrial
• 19,5% pós-consumo não doméstico
O Sudeste se destaca como a região que mais consome os materiais plásticos reciclados e as 838 mil toneladas se dividem da seguinte forma:
• 55,5% Sudeste (464 mil t)
• 27% Sul (226 mil t)
• 11,3% Nordeste (95 mil t)
• 4,8% Centro-Oeste (40 mil t)
• 1,4% Norte (12 mil t)
O estudo apontou que ainda há uma porcentagem de perda no processo de reciclagem, em decorrência da contaminação no momento da triagem, adesivos ou sujeira orgânica, além de cores indesejadas. 135 mil toneladas foram identificadas no período.
Agora, queremos saber: você separa os seus resíduos adequadamente?
Contribua com o processo de reciclagem e seja um agente dessa transformação! 😉 ♻ ️
Existem lixeiras para cada tipo de material, indicadas por cores conforme abaixo. Mas, para facilitar em casa, você pode ter 2 lixeiras: uma para orgânicos e a outra para recicláveis.
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