A edição 2017 do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, mostrou que mais de 40 líderes industriais decidiram apoiar um plano de ação para reciclar 70% das embalagens plásticas e reduzir os resíduos produzidos.
O plano faz parte da iniciativa lançada em maio de 2016, como resultado de um projeto da indústria, do Fórum Econômico Mundial e da Fundação Ellen MacArthur. A ideia é lançar dois desafios globais de inovação para o redesenho de produtos e criar uma série de padrões.
Estratégias para desenvolver embalagens mais sustentáveis e estimular o aumento das porcentagens de reciclagem estão no relatório " Nova Economia do Plástico ", da Fundação Ellen MacArthur, com insights de especialistas internacionais, entre os quais figuram importantes pensadores e líderes acadêmicos. Vamos entender melhor?
Publicação da Fundação
O relatório da Fundação Ellen MacArthur apresenta uma oportunidade de aumentar a eficácia da economia do plástico com exemplos da cadeia de valor das embalagens plásticas. A visão da nova economia do plástico oferece uma outra maneira de pensar nos plásticos como um fluxo global eficaz de materiais, alinhada com os princípios da economia circular. Nesse sentido, o descarte de materiais é minimizado ao máximo.
Redesenho de embalagens
O relatório cita como primeiro ponto a necessidade de um redesenho das embalagens plásticas colocadas no mercado, para que elas possam ser reutilizadas ou recicladas.
Embalagens multicamadas, com materiais diferentes, correspondem a aproximadamente 13% do mercado, sendo necessária a inovação no uso de materiais e outras formas de viabilizar a reciclagem. Sem o redesenho, 30% das embalagens plásticas jamais serão reutilizadas ou recicladas, de acordo com especialistas.
Como forma de viabilizar a reciclagem, o relatório sugere a preferência por tipos de materiais plásticos que são mais comumente utilizados, resultando no maior volume de um mesmo tipo de material.
Embalagens cujos conteúdos possam alterar a cor, o odor ou deixar resíduos orgânicos, desmotivando ou inviabilizando sua reciclagem, deveriam ser repensadas e fabricadas com materiais compostáveis, facilitando seu descarte. Como exemplo temos as embalagens de fast-food que, se fabricadas corretamente, poderiam ser descartadas diretamente com seu conteúdo no lixo orgânico.
Oportunidade atrativas
Levando em consideração que a meta decidida em Davos é apoiar um plano para reciclar 70% das embalagens plásticas, o relatório da Fundação também propõe que as pessoas adotem a prática de reúso, com o desenvolvimento de mais produtos concentrados e a utilização de embalagens retornáveis.
Desenho e pós-uso
Segundo o relatório, se houvesse um trabalho focado no design e no pós-uso das embalagens, a reciclagem seria atraente para os demais 50% de embalagens retornáveis, partindo da meta de 70% de reciclagem proposto no plano de Davos.
O relatório recomenda a criação de um guia de boas práticas nas indústrias de transformação e reciclagem de embalagens de plástico. O guia é visto como um passo primordial para o desenvolvimento e crescimento do setor.
O resultado será um plástico valioso antes e depois do seu uso.
As sacolas reutilizáveis são uma ótima alternativa para um dia a dia mais sustentável, mas higienizá-las corretamente é fundamental para evitar a contaminação cruzada.
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A reciclagem mecânica de resíduos plásticos tem colaborado com o aumento de empregos ou renda extra. Além disso, tem transformado o modo de vida de muitos, educando sobre a importância de repensar o consumo e reaproveitar resíduos.
Este estudo teve como objetivo apresentar - e esclarecer - todo o contexto que envolve o processo, bem como suas grandes contribuições para o país e colaboradores do setor.
Outra inovação é a manufatura de próteses mecânicas em impressoras 3D com biopolímeros (produzidos a partir de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho e outras espécies). No caso da mão mecânica, a matéria-prima é o PLA – poliácido láctico constituído por moléculas de ácido láctico –, um ácido orgânico de origem biológica que é obtido a partir do amido do milho e da beterraba.
O volume de plásticos pós-consumo reciclados no Brasil teve um crescimento de 10%, em relação a 2018.
Foram 838 mil toneladas !
Confira outros números abaixo:
17,9 MIL EMPREGOS foram gerados na indústria de reciclagem mecânica.
As vagas foram ofertadas por empresas e cooperativas de reciclagem , que têm grande importância social, contribuindo com a geração de renda e, cada vez mais, com o desenvolvimento de colaboradores que garantem o sustento de suas famílias.
695 EMPRESAS EM OPERAÇÃO , dessas 82,5% das recicladoras entre Sul e Sudeste.
Com mais oportunidades de crescimento, a sustentabilidade e a economia seguem de mãos dadas estimulando novas ações e iniciativas sustentáveis por todo o país.
R$ 2,5 BILHÕES em faturamento bruto
Você sabia?
56,5% dos resíduos reciclados são PET!
De onde vem e para onde vai:
Quem imagina que a maior parte dos resíduos vem de empresas vai ficar surpreso ao descobrir, que mais da metade dos resíduos vem dos lares. Por esse motivo, nós, do Movimento Plástico Transforma, estimulamos a prática dos 4 Rs da Sustentabilidade.
Um deles é: REPENSE o seu consumo.
• 52,5% do plástico reciclado vem do uso doméstico
• 28% resíduo pós-industrial
• 19,5% pós-consumo não doméstico
O Sudeste se destaca como a região que mais consome os materiais plásticos reciclados e as 838 mil toneladas se dividem da seguinte forma:
• 55,5% Sudeste (464 mil t)
• 27% Sul (226 mil t)
• 11,3% Nordeste (95 mil t)
• 4,8% Centro-Oeste (40 mil t)
• 1,4% Norte (12 mil t)
O estudo apontou que ainda há uma porcentagem de perda no processo de reciclagem, em decorrência da contaminação no momento da triagem, adesivos ou sujeira orgânica, além de cores indesejadas. 135 mil toneladas foram identificadas no período.
Agora, queremos saber: você separa os seus resíduos adequadamente?
Contribua com o processo de reciclagem e seja um agente dessa transformação! 😉 ♻ ️
Existem lixeiras para cada tipo de material, indicadas por cores conforme abaixo. Mas, para facilitar em casa, você pode ter 2 lixeiras: uma para orgânicos e a outra para recicláveis.
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