Programa Futebol Sustentável, iniciativa com foco na valorização do meio ambiente por meio de ações que envolvem reciclagem, mostra que a sustentabilidade acontece também em campo.
No dia 19 de julho, os apaixonados pelo esporte mais popular do mundo comemoram um dia bem especial: o dia Nacional do Futebol. Criado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a data foi escolhida em 1976, por coincidir com a fundação do time mais antigo do Brasil em atividade, o Sport Club Rio Grande, do Rio Grande do Sul.
Desde então, a Federação Paulista de Futebol (FPF) vem trabalhando no projeto Futebol Sustentável, iniciativa que contempla diversas ações que colocam o plástico como grande protagonista do programa, com o objetivo de estimular a conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente e incentivar o público a acompanhar mais de perto os clubes locais.
Troque garrafas PET por ingressos
Em uma das ações com foco em reciclagem, a FPF (Federação Paulista de Futebol) negocia com os torcedores a troca de duas garrafas PET por um ingresso para jogos do campeonato paulista. Além de proporcionar ao público uma atividade de lazer, o programa retira do meio ambiente o plástico que pode ser reciclado ou reutilizado.
Os jogos que fazem parte do programa, incluem partidas válidas pelo Paulistão da Série A1, A2, A3, Copa Paulista e Segunda Divisão, além do Brasileirão da Série A, B, C e D. A iniciativa já superou a marca de um milhão de torcedores nos estádios de São Paulo, com mais de três milhões de garrafas arrecadadas.
Na final da série C do Brasileirão, em 2016, o estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, ficou lotado de torcedores que trocaram garrafas por ingressos. Créditos da imagem: Mario Pompeu/Pompeu Produções - site FPF .
Devido a pandemia de COVID-19, a iniciativa encontra-se temporariamente pausada, pois ainda não é permitido pelas autoridades competentes a presença do público nos estádios.
Da garrafa à bola ecológica no Campeonato Paulista
O campeonato paulista de 2019 teve uma novidade pra lá de inusitada e inovadora: a utilização de uma bola de futebol ecológica. Pela primeira vez no futebol profissional mundial, a bola oficial da competição foi desenvolvida com tecido ecológico, a partir de fios de poliéster reciclados de garrafas PET.
Desafiada pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), a fabricante Penalty, marca especializada em artigos para a prática esportiva, marcou um golaço logo de cara: em menos de seis meses desenvolveu a bola eco, batizada como S11 Ecoknit.
Primeira Ecoknit lançada pela Penalty
Créditos da imagem: Reprodução Penalty
Como a Penalty conseguiu essa façanha? Apesar da rápida produção, foram realizados diversos testes para encontrar uma matéria-prima que fosse ecológica e suficientemente flexível e elástica.
De modo geral o processo funciona da seguinte forma:
1. Coleta de garrafas PET pelas cooperativas de reciclagem;
2. Essas cooperativas vendem o resíduo para empresas de fiação têxtil;
3. Durante o processo, as garrafas passam por higienização e trituração, e na sequência seguem para o processo de polimerização;
4. A partir daí é produzido o chip de poliéster, que dá origem ao POY, um tipo de filamento usado em tecelagens e malharias;
5. Após essa etapa, origina-se o fio de poliéster e é a partir dele que a Penalty desenvolveu, com exclusividade, o tecido ecológico para a confecção da bola eco.
Com cores vibrantes e design ousado, a arte estampada na bola passa por tons de roxo e laranja no fundo branco, que proporciona maior destaque em campo e nas câmeras.
Edição da Ecoknit de 2021
Créditos da imagem: Reprodução Penalty
Para a edição do Paulistão de 2021, a bola recebeu camadas extras de proteção: UV, para não amarelar com o sol, e impermeabilização do tecido, para que a S11 Ecoknit se mantenha limpa durante todo o jogo. A versão deste ano ainda conta com o símbolo da reciclagem que vem estilizado na cor vermelha, uma alusão ao plástico no sistema de coleta seletiva.
A cada unidade produzida, a Penalty retira 4 ½ garrafas PET do meio ambiente. Desde o lançamento, no Paulistão 2019, a fabricante estima já ter reciclado mais de cinco toneladas de garrafas PET.
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A reciclagem mecânica de resíduos plásticos tem colaborado com o aumento de empregos ou renda extra. Além disso, tem transformado o modo de vida de muitos, educando sobre a importância de repensar o consumo e reaproveitar resíduos.
Este estudo teve como objetivo apresentar - e esclarecer - todo o contexto que envolve o processo, bem como suas grandes contribuições para o país e colaboradores do setor.
Outra inovação é a manufatura de próteses mecânicas em impressoras 3D com biopolímeros (produzidos a partir de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho e outras espécies). No caso da mão mecânica, a matéria-prima é o PLA – poliácido láctico constituído por moléculas de ácido láctico –, um ácido orgânico de origem biológica que é obtido a partir do amido do milho e da beterraba.
O volume de plásticos pós-consumo reciclados no Brasil teve um crescimento de 10%, em relação a 2018.
Foram 838 mil toneladas !
Confira outros números abaixo:
17,9 MIL EMPREGOS foram gerados na indústria de reciclagem mecânica.
As vagas foram ofertadas por empresas e cooperativas de reciclagem , que têm grande importância social, contribuindo com a geração de renda e, cada vez mais, com o desenvolvimento de colaboradores que garantem o sustento de suas famílias.
695 EMPRESAS EM OPERAÇÃO , dessas 82,5% das recicladoras entre Sul e Sudeste.
Com mais oportunidades de crescimento, a sustentabilidade e a economia seguem de mãos dadas estimulando novas ações e iniciativas sustentáveis por todo o país.
R$ 2,5 BILHÕES em faturamento bruto
Você sabia?
56,5% dos resíduos reciclados são PET!
De onde vem e para onde vai:
Quem imagina que a maior parte dos resíduos vem de empresas vai ficar surpreso ao descobrir, que mais da metade dos resíduos vem dos lares. Por esse motivo, nós, do Movimento Plástico Transforma, estimulamos a prática dos 4 Rs da Sustentabilidade.
Um deles é: REPENSE o seu consumo.
• 52,5% do plástico reciclado vem do uso doméstico
• 28% resíduo pós-industrial
• 19,5% pós-consumo não doméstico
O Sudeste se destaca como a região que mais consome os materiais plásticos reciclados e as 838 mil toneladas se dividem da seguinte forma:
• 55,5% Sudeste (464 mil t)
• 27% Sul (226 mil t)
• 11,3% Nordeste (95 mil t)
• 4,8% Centro-Oeste (40 mil t)
• 1,4% Norte (12 mil t)
O estudo apontou que ainda há uma porcentagem de perda no processo de reciclagem, em decorrência da contaminação no momento da triagem, adesivos ou sujeira orgânica, além de cores indesejadas. 135 mil toneladas foram identificadas no período.
Agora, queremos saber: você separa os seus resíduos adequadamente?
Contribua com o processo de reciclagem e seja um agente dessa transformação! 😉 ♻ ️
Existem lixeiras para cada tipo de material, indicadas por cores conforme abaixo. Mas, para facilitar em casa, você pode ter 2 lixeiras: uma para orgânicos e a outra para recicláveis.
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