A presença do plástico em hortas automatizadas no meio urbano remonta à própria história da horta em pequenos espaços - da produção de hortaliças aos temperos em vasos. E você sabia que o plástico está inserido em diversos componentes do sistema de Horta Urbana Automatizada (HUA)?
A mangueira que conduz a água e os conectores são feitos de plástico, o reservatório de água é de plástico e até mesmo o vaso onde a planta cresce pode ser de plástico.
Segundo o arquiteto e especialista em permacultura e plantios urbanos Rainer Grassmann, que está à frente da prática que visa automatizar hortas urbanas por meio da tecnologia e do hardware aberto e livre, boa parte dos sensores usados pelo sistema tem como principal material o plástico. "É o caso do sensor de fluxo d'água e do sensor de umidade e da própria válvula solenoide, responsável por liberar a passagem de água", destaca ele.
Oficina no PlastCoLab
Grassmann ministrou oficina de introdução à automatização de hortas durante o evento PlastCoLab São Paulo, em dezembro de 2017. Ele conta que foi uma oportunidade riquíssima de troca de experiências. Participantes sem nenhum conhecimento de automatização davam dicas de plantio para todos, e outros, que tinham contato com eletrônica, ajudaram àqueles que precisavam montar o pequeno leitor de umidade do solo.
E continua: "Creio que a oficina tenha sido muito proveitosa para todos que participaram. Cada um pôde levar consigo conhecimentos mistos de plantio e de automação, bem como as mudinhas que usamos durante a oficina".
Automatização no cultivo urbano
No cultivo urbano, a automatização surge como um modo de facilitar a preservação e de realizar operações em momentos específicos sem a necessidade de um operador presencial. Por exemplo, realizar regas nas horas adequadas e ligar e desligar as luzes no ciclo correto para a planta. Isso aumenta a autonomia do sistema e garante cuidados com as plantas com necessidade de manutenção menos constante. "Você pode viajar e ter a tranquilidade de que as plantas estarão regadas e bem nutridas", completa Grassmann.
Placa controladora do sistema
Ele explica que a placa controladora tem a função de ler os dados emitidos pelos sensores, fazer cálculos e, através de comandos, controlar a rega e a luz. Ela é formada por um microcontrolador e por outros componentes eletrônicos.
Fazendo uma analogia biológica, o microcontrolador seria o cérebro do sistema, os sensores seriam os receptores sensoriais e a válvula solenoide seria o equivalente a um músculo.
De acordo com a interpretação de Grassmann, assim como no corpo humano, os sensores transformam a informação em impulsos elétricos, que são interpretados pelo microcontrolador. Com base nessas informações, é calculada a resposta mais adequada que o sistema dará. O comando é passado novamente em forma de impulsos elétricos para a válvula solenoide, que se mantém aberta até o comando contrário.
Funciona como um sistema de ação e reação, pautado por valores estabelecidos na programação, que fica armazenada dentro do microcontrolador.
Vegetação pensada previamente
Como o idealizador do projeto diz, essencialmente pode-se plantar qualquer planta com o sistema de automatização, porém vale lembrar que cada espécie tem suas características e necessidades próprias. E ele esclarece que "misturar uma planta que gosta de solo seco, como o alecrim, ao lado da hortelã, que prefere solos úmidos e encharcados, certamente não será uma boa combinação".
Outro fator importante é a quantidade de luz compatível com a necessidade da planta: "Caso a planta não possua luz natural suficiente, é importante pensar em um sistema de iluminação artificial que seja adequado para a espécie e a quantidade de plantas em questão", lembra Grassmann. Além disso, é importante que a planta possua um vaso compatível com o tamanho que ela venha a obter quando crescer. "Assim as raízes poderão se desenvolver plenamente, permitindo que a planta desenvolva-se bem", ensina ele.
Nutrição das plantas
Conforme Grassmann, a nutrição da horta começa com o preparo do substrato adequado para cada tipo de planta, composto por fibras vegetais, minerais e terra. Esse é o espaço em que as raízes crescerão na busca por água e nutrientes. No preparo do substrato são adicionados os nutrientes, sejam eles orgânicos, como húmus de minhoca, ou inorgânicos (NPK). Uma vez plantada, pode receber nutrientes diluídos na água via sistema de irrigação por gotejamento, método que minimiza as perdas de água.
"Biofertilizantes de composteiras domésticas são uma boa fonte de nutrientes orgânicos para as plantas", prossegue Grassmann e diz que também podem ser diluídos produtos como o Bokashi, matéria orgânica fermentada produzida por técnica japonesa que auxilia a manter a saúde do solo e da planta. Ou ainda fertilizantes inorgânicos, que podem ser comprados com variações específicas para cada tipo de planta e momento de vida: enraizamento, crescimento ou floração.
Custo da automatização
O valor dos componentes necessários para a montagem de um sistema básico, que contenha leitor de umidade do solo e irrigação automatizada, é bastante acessível.
No site https://hortaua.com.br/ você encontra um link que mostra como montar e programar um módulo básico de leitor de umidade do solo e outros sistemas.
Já a montagem de um sistema completo inclui diversos elementos e apetrechos, como: vasos, mangueiras, plantas e os substratos, além de opcionais, como reservatório, bomba d'água, iluminação artificial, entre outros. Portanto, o valor varia de acordo com a demanda do cliente.
Em breve, vão ser vendidos kits completos, próprios para pequenas hortas de temperos, de chás, de plantas medicinais e outras. Fique atento ao Instagram para essas e outras novidades: https://www.instagram.com/horta.urbana.automatizada/
A experiência com hortas urbanas pode ser automatizada, mas é também social e humana. Dessa forma, há uma reconexão desses dois mundos - o das plantas e o das pessoas - que é posta à mostra. As hortaliças e os temperos ganham cuidados, e quem zela pela horta ganha autonomia de vegetais em casa ou em qualquer lugar da cidade. Dessa forma, é promovido, ainda, o encontro de pessoas que vivenciam o cultivo orgânico na prática.
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A reciclagem mecânica de resíduos plásticos tem colaborado com o aumento de empregos ou renda extra. Além disso, tem transformado o modo de vida de muitos, educando sobre a importância de repensar o consumo e reaproveitar resíduos.
Este estudo teve como objetivo apresentar - e esclarecer - todo o contexto que envolve o processo, bem como suas grandes contribuições para o país e colaboradores do setor.
Outra inovação é a manufatura de próteses mecânicas em impressoras 3D com biopolímeros (produzidos a partir de fontes renováveis, como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho e outras espécies). No caso da mão mecânica, a matéria-prima é o PLA – poliácido láctico constituído por moléculas de ácido láctico –, um ácido orgânico de origem biológica que é obtido a partir do amido do milho e da beterraba.
O volume de plásticos pós-consumo reciclados no Brasil teve um crescimento de 10%, em relação a 2018.
Foram 838 mil toneladas !
Confira outros números abaixo:
17,9 MIL EMPREGOS foram gerados na indústria de reciclagem mecânica.
As vagas foram ofertadas por empresas e cooperativas de reciclagem , que têm grande importância social, contribuindo com a geração de renda e, cada vez mais, com o desenvolvimento de colaboradores que garantem o sustento de suas famílias.
695 EMPRESAS EM OPERAÇÃO , dessas 82,5% das recicladoras entre Sul e Sudeste.
Com mais oportunidades de crescimento, a sustentabilidade e a economia seguem de mãos dadas estimulando novas ações e iniciativas sustentáveis por todo o país.
R$ 2,5 BILHÕES em faturamento bruto
Você sabia?
56,5% dos resíduos reciclados são PET!
De onde vem e para onde vai:
Quem imagina que a maior parte dos resíduos vem de empresas vai ficar surpreso ao descobrir, que mais da metade dos resíduos vem dos lares. Por esse motivo, nós, do Movimento Plástico Transforma, estimulamos a prática dos 4 Rs da Sustentabilidade.
Um deles é: REPENSE o seu consumo.
• 52,5% do plástico reciclado vem do uso doméstico
• 28% resíduo pós-industrial
• 19,5% pós-consumo não doméstico
O Sudeste se destaca como a região que mais consome os materiais plásticos reciclados e as 838 mil toneladas se dividem da seguinte forma:
• 55,5% Sudeste (464 mil t)
• 27% Sul (226 mil t)
• 11,3% Nordeste (95 mil t)
• 4,8% Centro-Oeste (40 mil t)
• 1,4% Norte (12 mil t)
O estudo apontou que ainda há uma porcentagem de perda no processo de reciclagem, em decorrência da contaminação no momento da triagem, adesivos ou sujeira orgânica, além de cores indesejadas. 135 mil toneladas foram identificadas no período.
Agora, queremos saber: você separa os seus resíduos adequadamente?
Contribua com o processo de reciclagem e seja um agente dessa transformação! 😉 ♻ ️
Existem lixeiras para cada tipo de material, indicadas por cores conforme abaixo. Mas, para facilitar em casa, você pode ter 2 lixeiras: uma para orgânicos e a outra para recicláveis.
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