Você confere tudo isso no conteúdo completo e no segundo episódio da série PLÁSTICOS, uma parceria do Movimento Plástico Transforma com o Ciência em Show.
A origem do plástico
A origem do polímero sintético moderno, que conhecemos como plástico, ocorreu em 1909 quando Leo Hendrik Baekeland desenvolveu o polioxibenzimetilenglicolanidrido (isso mesmo, o nome é complexo).
Baekeland foi um químico industrial belgo-americano, que em 1909 passou a produzir sua mais importante invenção: uma resina sintética, à prova de calor e com a grande propriedade de ser um isolante de eletricidade. Esse marco na era dos plásticos substituiu a utilização de polímeros naturais que eram utilizados em aplicações bem específicas, como o uso do marfim, proveniente das presas do elefante, usado para a confecção de bolhas de bilhar e candelabros.
Como não era um nome muito comercial (polioxibenzimetilenglicolanidrido), esse material recebeu uma nomenclatura muito mais fácil: baquelite, que foi derivado do nome do seu inventor, o Baekeland.
A baquelite é uma resina termofixa formada a partir do fenol e do formaldeído, é considerada o primeiro polímero artificial produzido. Foi lançada comercialmente em 1910 e revolucionou a indústria de plásticos. A partir daí, ela passou a ser usada em diversos processos industriais.
Embora a baquelite não esteja hoje tão presente nos itens de consumo diário, ela já foi amplamente utilizada no passado. Hoje, um exemplo comum de utilização está nos cabos das panelas.
Como tudo se modernizou
Com o passar dos anos, a extração da matéria-prima que dá origem ao plástico evoluiu e hoje os plásticos modernos são derivados da nafta, um subproduto do petróleo. Onde, por sua vez, é possível extrair diversos outros produtos como a gasolina, o querosene, o óleo diesel, os óleos lubrificantes e resíduos para produzir o betume para o asfalto, além, é claro, da nafta.
Mas afinal, qual é a relação da nafta com o plástico? Talvez você já tenha ouvido falar dessas três propriedades:
Vale informar que alguns plásticos dependem da combinação de outros produtos intermediários originados de mais de uma das frações da nafta. Além disso, a matéria-prima do plástico é essencial para que o produto final tenha boa qualidade e alta performance e a nafta é considerada uma mistura de substâncias de altíssima qualidade.
E como o plástico se transforma?
Com a nafta extraída do petróleo, ela segue para a refinaria e então para a polimerização, que une as moléculas de monômeros em cadeias, formando os polímeros sintéticos, também conhecidos como plásticos.
Essa etapa da reação dos produtos químicos e sua transformação em plástico, ocorre dentro de reatores em petroquímicas. O material que acaba de sair do reator é então passado por extrusoras , que aquecem o plástico até a fusão para moldá-lo em grãos.
Depois, esses grãos são destinados para as indústrias de transformação que fabricam diversos produtos plásticos como brinquedos, autopeças, materiais hospitalares, utilidades domésticas, eletrodomésticos, construção civil e uma série de outras aplicações.
De modo geral, um processo de fabricação de plástico pode ser simplificado da seguinte forma:
Ciência em Show e Movimento Plástico Transforma
Em uma parceria inédita entre Movimento Plástico Transforma e Ciência em Show, hoje você confere o segundo episódio da série PLÁSTICOS.
São conteúdos extremamente didáticos, que vão te ajudar a entender muita coisa sobre esse material versátil que existe há mais de um século, que muda o mundo e faz a diferença no nosso dia a dia.
Acompanhe!
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